Paulistano que sou não poderia deixar de fazer um post em homenagem a minha querida Sampa. E de fato a crônica de Gilberto Dimeinstein publicada hoje na Folha reporta em pequeno texto a cidade onde todos são recebidos de braços abertos e sem preconceitos.
Não é agradável, bonita, segura. Nem civilizada. Basta ver suas calçadas, a poluição, a sujeira, o trânsito. A lista de mazelas é interminável.
Mesmo assim, somos o centro nervoso do capital humano brasileiro. Ninguém consegue ter um projeto importante no Brasil se não morar aqui. Ou se não tiver um pé aqui. Pode tentar, dificilmente vai conseguir.
Por causa disso, é a cidade que reúne gente criativa, sempre com um projeto na cabeça --e também por isso provoca admiração e inveja em tanta gente. Quem conhece a cidade além dos chavões, mas viaja por suas entranhas, descobre a cada dia, em meio ao caos, uma energia extraordinária. Quase uma resistência de guerrilha.
A única vocação que nos sobrou é justamente essa (e melhor): ser a cidade mais interessante do Brasil. E conseguimos isso muito menos por causa dos governos, mas desse DNA empreendedor de uma comunidade, feita pela diversidade
Fonte: informações Gilberto Dimenstein Folha
0 comentários:
Postar um comentário
Seu comentário será publicado depois de moderado