Enquanto alguns cantores aproveitam a tranquilidade de poder correr pelo palco ou dançar as coreografias (ou, não se preocupar em cantar bem) usando playback, outros acham que o uso da gravação faz o show perder a graça. Em turnê conjunta, Mötley Crüe e Kiss foram sinceros ao dizer o que pensam do “apoio sonoro”.
A sincera opinião negativa da banda veio no lançamento da “The Tour”, uma turnê em que as duas bandas irão se apresentar juntas, anunciada ontem (21). Quando Paul Stanley, vocalista do Kiss, quis descrever a performance dos cantores pop como a Rihanna, disse simplesmente: “Se você quer karaokê, vá a um bar de karaokê”.
Gene Simmons, o baixista que tem uma linha de restaurantes, não mediu as palavras: “Estamos cansados de cantoras com bailarinos e fitas de karaokê como apoio.” Expressando a mesma opinião de Stanley, completou: “Deixe isso para Rihanna, Smhianna ou qualquer uma que termine seu nome com ‘A’.”
Os dois músicos continuaram o debate, até que Stanley arrematou com uma opinião compartilhada por muitos fãs (e não só fãs de rock): “Eu quero que as pessoas saiam dizendo: ‘então, é isso que é rock’! É perigoso, é livre, não é perfeito. Seja qual for o artista pop que você vê dançando pelo palco e fazendo playback, isso é uma enganação, não uma performance ao vivo.”
Essa turnê conjunta dos dois grupos seguirá por praticamente todo o verão do hemisfério norte, de julho a setembro. Serão 41 datas, com apresentações marcadas em diferentes cidades norte-americanas. Sobre aquela turnê do Kiss, que a banda começaria pelo Brasil, nada mais foi comentado, e a apresentação não foi confirmada.
Fonte:blogs.pop
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