As primeiras gravações foram feitas com uma agulha ‘marcando’ um cilindro cera conforme o som chegava até ela, geralmente por uma dessas cornetas enormes de vitrolas antigas. O cilindro evoluiu para o vinil, e do vinil… para o chocolate.
Há aqueles que devoram livros, mas os apaixonados por música da Croácia agora podem literalmente devorar música.
Marinko Biskick está comercializando um dos melhores doces de todos os tempos, que une o prazer do chocolate ao prazer da música. Ele é diretor de uma empresa croata chamada “Nadalina”, que conseguiu criar um disco de chocolate que pode gravar músicas e reproduzí-las. Marinko não foi o primeiro que teve a ideia, mas até o momento é o que lançou a guloseima mais semelhante a um disco de verdade, com o preço mais acessível (equivalente a uns R$33,00).
No caso do vinil que a gente costuma encontrar pelas lojas, é preparado um molde de cada disco a ser gravado, e esse molde vai ser prensado contra a massa que vai se tornar o disco. Criar o molde só não é tão trabalhoso quanto gravar e mixar; na hora da prensa o serviço já está quase completo.
Nesse vídeo (do trabalho de alguma turma de faculdade, por sinal), o processo atual de criação do disco de vinil é mostrado do começo ao fim. No youtube e internet afora existem vários vídeos desse processo, com mais explicações, mas muitos em inglês e sem legenda.
A ideia do disco de chocolate é praticamente a mesma do vinil clássico: uma massa que é colocada numa prensa com as ranhuras das faixas musicais; e quando começa a girar no toca-discos, a agulha passa por essas ranhuras, amplifica as ondas e a gente ouve como música. A diferença é que, ao invés de prensa, é forma e, no lugar de massa que vai virar vinil, é chocolate, montado de modo que o disquinho não quebre quando colocado no toca-discos.
Biskic apresentou o disco no domingo passado, dia 10. Na fábrica de chocolates do chef, o disco é feito no mesmo padrão do vinil, porém de um modo bem mais simplificado, ou no mínimo, menos trabalhoso; principalmente porque o molde é o mesmo para todos os discos: apenas uma música, regional, chamada “O kakva luna”.
O único ponto negativo do disco de chocolate seria querer ouvir a música e comer o disco ao mesmo tempo… Mas você pode ouvir “O kakva luna”, na voz do próprio Biskic, no vídeo aqui embaixo, resolvendo todos os seus problemas (e, dependendo do seu gosto musical, pode concluir que é melhor comer do que ouvir o disco, mesmo):
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