Os dados são da pesquisa "Horário Nobre da Internet", da Hi-Mídia e M.Sense, que ouviu 1.265 pessoas. O levantamento pode nortear o uso da web pelas empresas, na opinião do sócio da M. Sense, Bruno Maletta. "As empresas podem focar suas atividades nos horários de maior uso e no tipo de navegação do seu público-alvo", diz.
Ele completa que, como o tempo do usuário é curto, conhecer suas preferências é fundamental para uma boa comunicação. "Ainda há muitas oportunidades a serem exploradas pelas empresas. Quanto mais elas entendem o consumidor, maior a chance de aproveitar essas oportunidades", afirma.
O professor de marketing da Newton Paiva, Marcos Leão, diz que conhecer o perfil do internauta ajuda as empresas a aprimorar o relacionamento online. Ele diz que além dos horários de uso, é preciso saber os hábitos do cliente em potencial. "A geração mais jovem, por exemplo, fica conectada o tempo inteiro e exige respostas rápidas", exemplifica.
Ele diz que essa característica leva esse público deixar de lado os canais tradicionais de comunicação com as empresas (por telefone ou e-mail) e buscar contato por meio das redes sociais. "O ritmo das redes sociais é mais rápido", diz.
É o caso do webdesigner Leonardo Perret, 35. Ele diz que pelas redes sociais o retorno é mais ágil. "Sempre que preciso fazer contato para resolver questões dos jogos que desenvolvo, eles (empresas) me atendem com muita rapidez. É um serviço útil para o internauta", explica. Perret fica conectado o dia inteiro. "Eu uso as redes sociais para divulgar meus projetos, além de ficar na web para pesquisar dados para meus trabalhos. Passo praticamente o dia todo na internet, 24h online", diz.
Fonte: O Tempo
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