Tudo em família no SBT

Comemorações dos 30 anos do SBT continuam. Sílvio Santos já começou a dividir as responsabilidades com as filham, que vão herdar o império das comunicações.



Silvio Santos criou o canal, Daniela Beyruti (E) hoje dirige e Patrícia Abravanel (C) virou apresentadora
 
“Parece que a luta terminou”, disse Senor Abravanel, no discurso que marcou a exibição inicial da TVS, primeiro nome do SBT. Naquela época, 19 agosto de 1981, Abravanel já era Silvio Santos, rosto conhecido pelos quase 20 anos de programas televisivos, na TV Paulista e Globo. Sua emissora entrava no ar graças à concessão de canais que haviam sido da TV Tupi. De olho no segundo lugar, o canal surgiu com a proposta de difusão cultural para as classes populares. Deu certo.

Além da concessão, o SBT herdou uma série de programas da Tupi. Mas foi preciso conquistar o espectador da antiga emissora, explica o especialista em TV, Elmo Francfort. “Imagine que a Tupi, que esteve com você desde pequeno, fecha. E, de repente, surge outra, que precisa continuar com a cara do brasileiro”, diz. No entanto, o novo canal tinha um trunfo: o dono. “O SBT soube se posicionar com novas atrações e um grande cartão de visita: Silvio Santos. Seu carisma é a maior vantagem do SBT.”
Com a obrigação de oferecer 12 horas de programação por dia, a emissora priorizou filmes, desenhos, jornalismo e, claro, o Programa Silvio Santos. Um grande acerto foi apostar no público infantil. O Show do Bozo, primeira empreitada do tipo, foi sucesso nos anos 1980, chegando a ficar oito horas diárias no ar. O palhaço abriu espaço para Mara Maravilha, Sérgio Mallandro, Angélica e Eliana.

Por sua vez, sua faceta adulta se formou com a presença de Hebe Camargo, Lolita Rodrigues, Airton Rodrigues, Jota Silvestre, Jacinto Figueira Jr. (o homem do sapato branco) e o foco nos programas de auditório. Outro ponto definitivo foi a parceria com a rede mexicana Televisa, que, ao longo dos anos, além da exibição de tramas importadas, como Maria do Bairro, Chispita e A usurpadora, originou uma série de remakes, caso de Antônio Alves, taxista, Pícara sonhadora, Pérola negra, Chiquititas e outras.

Ao completar 30 anos, a emissora reúne armas para retomar a batalha. Para 2012, o SBT prepara a versão nacional da novelinha Carrossel, hit nos anos 1990.








Fonte:estado de Minas

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