Cantar no coral é uma das atividades que podem fazer bem para a saúde Foto: Divulgação
- A música consegue estimular áreas do cérebro que não são muito utilizadas normalmente. Isso ajuda a manter a saúde dos neurônios e pode até auxiliar na recuperação de doenças, como o AVC (derrame) - afirma a especialista em Musicoterapia Clarice Cardeman.
Mas não há uma receita pronta, alerta Clarice. Cada pessoa deve encontrar o tipo de múscia e o instrumento que mais se adapte às suas necessidade e anseios.
- Há quem se sinta mais calmo com os sons do rock. Outros, preferem a flauta, que também faz bem para a respiração, ou o piano, que melhora a concentração. Cada um tem seu mundo sonoro - explica a terapeuta.
Há mais de 20 anos regendo corais, o maestro Vito Nunziante Jr reconhece o poder da música.
- Já vi pessoas que tinham depressão e se curaram com o canto. O coral vai fortalecendo a pessoa, melhora a respiração, a autoestima e motiva as pessoas - relata Vito, que coordena o projeto Cantar para Viver.
“A música me ajudou a superar a morte do meu filho”
“Eu tive um problema sério depois que meu filho morreu. Foram anos de muita angústia e muito sofrimento, acompanhando ele doente, entrando e saindo dos hospitais. No fim, ele se foi e eu, é claro, fiquei arrasada. Alguns meses depois, uma amiga que já frequentava um coral me convidou para participar.
Resolvi frequentar porque gostava de música; tinha estudado na minha infância. O coral foi um dos motivos para eu superar aquele momento. Os ensaios foram aos poucos me dando uma força muito grande.
Estou há cinco anos no coral e temos um grupo muito fraterno. A música e o convívio com o grupo salvaram a minha vida”, conta Lydia Alves, de 80 anos, que participa do Projeto Cantar para Viver.
O coral se encontra às quartas, a partir das 9h30m, no Espaço das Artes de A a Z, que fica na Rua Araujo Penna 88, Tijuca.
Fonte: Extra
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