72 anos de uma estrela na bateria


Ringo Starr está apagando 72 velinhas no bolo de aniversário hoje, e está no meio musical desde os 17. Inspiração para muitos bateristas, começou nos Beatles, que se tornaram um marco na música.

Quer um motivo para se inspirar no Ringo? Te dou até dez.

Essa é a história da vida de um baterista: carregar a maior quantidade de cases, demorar a maior quantidade de tempo para montar tudo, todo mundo começar a tocar junto enquanto ainda está afinando a bateria e, ainda por cima, não aparecer na foto por ficar lá no fundo, atrás dos pratos. Foi assim que Ringo saiu dos Beatles, quando a banda acabou.

Por ser “um dos Beatles”, não teve tantos problemas com o fim do grupo – mas sua primeira música completamente criada por ele foi justamente “Lennon and McCartney, here I come!”; justamente por perceber que o brilho dos amigos o ofuscava um pouco. Mas não pense que isso foi totalmente negativo: Richard Starkey (nome de batismo!) tinha muito mais personalidade do que isso para se deixar levar por uma bobagem dessas… E já havia cantado algumas coisas nos Beatles, caso a bateria não desse muito certo por algum motivo!



Com uma longevidade incrível para um músico que passou por problemas com álcool e reabilitações, Ringo tem algumas qualidades que devem ser reconhecidas. Em homenagem ao seu aniversário, eis algumas características sobre Starr que não costumam aparecer em todo lugar:

1. Quando John Lennon morreu, Ringo foi o único a visitar Yoko Ono. Ele interrompeu suas férias nas Bahamas, e passou uns dias brincando com Sean, ainda bebê, filho do casal. Lealdade.

2. Personalidade e confiança – ele foi o primeiro a se demitir dos Beatles. Quando as coisas começaram a ir mal na banda e George Harrison abandonou uma fas gravações, imediatamente sugeriram colocar Clapton no lugar dele. Quando o baterista fez a mesma coisa, porém, ao voltar encontrou uma ótima recepção dos amigos.

3. Atualmente existe uma modinha dos músicos mais velhos fazerem disco “voltando às origens”, e Ringo foi um dos que lançou a ideia, com “Sentimental Journey” – 40 anos antes do saudoso “Kisses on the Bottom”, de McCartney.

4. Ringo também foi o primeiro ex-Beatle a fazer um álbum solo com músicas propriamente ditas. Seus colegas lançaram mais álbuns experimentais, que não foram considerados realmente canções, com letra e tudo mais… Além disso, entre os que os ex-colegas de banda estavam lançando na época, os “Ringo” e “Goodnight Vienna” do baterista foram os que venderam melhor.




5. De certo modo, era Ringo quem mantia os ex-Beatles próximos, mesmo após a separação da banda. Participou dos discos solos de todos os colegas, e era o destinatário das músicas doadas por eles. Quando McCartney anunciou que estava saindo do grupo e lançaria seu disco solo no mesmo dia de “Let it Be”, Ringo foi até sua casa tentar convencê-lo a não fazer isso, mas não teve muito sucesso.

6. Assim como ele participava dos discos dos outros, os demais também participavam de seus discos, ficando tão próximos de gravar juntos como sempre estiveram.

7. Com uma personalidade aparentemente despretenciosa, se casou com a atriz Barbara Bach, teve uma casa em Monte Carlo e outros lugares luxuosos, conheceu e ficou amigo de Keith Moon, Marc Bolan, Frank Zappa, Harry Nilsson e Joe Walsh. Um grupo “All Starr” depois do ouro,

8. Em diversos modos, era o Beatle mais prático: se estava em alguma rehab e não gostava da comida, simplesmente saía do lugar.

9. Personalidade: Ringo foi o primeiro Beatle a aparecer de barba, mas lhe recomendaram que a tirasse para manter o visual ‘mop top’ da banda.

10. Os bateristas Ginger Barker e Keith Moon podem ter chamado mais a atenção, mas o solo de bateria no lado B de Abbey Road ainda é um dos mais memoráveis de todos os tempos. Salve Ringo Starr!









Fonte: blogs.pop

Um comentário:

  1. Uma banda não existe sem um baterista, aliás, no caso dos Beatles, sem o baterista. Ringo é Ringo e nada a dizer.

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