Por que 2011 é o ano do Rock


O dia 13 de julho passou a ser conhecido mundialmente como dia do Rock no ano de 1985, quando Bob Geldof organizou o Live Aid, um show simultâneo em Londres na Inglaterra e na Filadélfia nos Estados Unidos. A finalidade dos eventos era chamar a atenção das pessoas para a situação de fome na Etiópia e contou com a presença de artistas como The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins (que tocou nos dois lugares), Eric Clapton e Black Sabbath.

O evento foi transmitido ao vivo para diversos países e 20 anos depois, em 2005, Bob Geldof organizou o Live 8 como uma edição, com estrutura maior e shows em mais países, dessa vez com o intuito de pressionar os líderes do G8 a perdoarem a dívida externa dos países mais pobres e erradicar a miséria do mundo.

No entanto, em 2011 não é só o dia 13 que pode ser tido como o dia do Rock, afinal, com tanta comemoração e festa do Rock, 2011 pode ser chamado de “o ano do Rock”.

Gostas do delírio, baby?

Este ano é um ano importante para o rock. Vários artistas e discos consagrados do estilo comemoram aniversário em 2011.

No quesito "quarentão", existem comemorações e saudades. Por exemplo, no dia 3 de julho de 2011 completou-se 40 anos da morte de Jim Morrison, o frontman do "The Doors", banda emblemática do rock mundial.
São 40 anos de New York Dolls, uma das primeiras bandas punk dos Estados Unidos. Por outro lado, são 10 anos sem Joey Ramone, do Ramones, ícone incomparável do punk rock norte-americano. Ramone perdeu a batalha para um câncer linfático e morreu em Nova Iorque, onde toda sua história musical começou.

Também completaram-se quatro décadas de "Queen" de Freddie Mercury. Em compensação, sopraram quarenta velinhas os álbuns 'Led Zeppelin IV', do Led; 'Hunky Dory', o quarto trabalho de David Bowie; e o brazuca 'Jardim Elétrico', dos Mutantes, que comemoram 45 anos este ano.

Aproveitando a deixa nacional, no dia 19 de abril o Rei Roberto Carlos completou 70 anos e seu eterno parceiro Tremendão também comemorou 50 anos de carreira em 2011.
Hebert Vianna, que passou por desafios incomensuráveis ao ter sobrevivido a uma queda de um avião e ter voltado à música, completou 50 anos este ano. Juntamente aos Beach Boys... cinquentenários.

Já o Sepultura, banda de metal que nasceu em Minas Gerais também comemorou o debute de um de seus álbuns mais marcantes: 15 anos de 'Roots' em 2011.

Um dos pais do rock também soprou velinhas em 2011. 85 velinhas para ser mais exata. Chuck Berry, americano do Missouri, guitarrista, cantor e compositor que passeava pelo palco batendo os calcanhares no chão e empunhando seu instrumento na altura dos joelhos. Levava a plateia à loucura.

E por falar em mestre da guitarra, ele, o grande, não ficaria de fora dessa comemoração. Os discos póstumos 'The Cry of Love' e 'Rainbow Bridge', de Jimi Hendrix, também completam 40 anos em 2011.
Mas também é preciso falar de recomeços e lançamentos do rock contemporâneo. O Radiohead lançou em fevereiro deste ano seu oitavo disco de estúdio, 'The King Of Limbs', que aproveitou toda a potencialidade da web para repercutir cada uma de suas faixas e clipes.

O casal Gwen Stefani e Gavin Rossdale - respectivamente No Doubt e Bush - anunciaram novidades para este ano. E ambos dez anos após um significativo jejum sonoro. No Doubt lançará álbum inédito no mesmo mês que o Bush pretende mostrar ao mundo o novo trabalho da banda: em setembro.

É por essas e outras tantas comemorações, lembranças e saudades que o ano de 2011 é, definitivamente, o ano do rock!








Fonte:otempo.com.br

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