Pesquisa diz que cariocas são as mulheres mais infiéis do mundo

As cariocas são as mulheres que mais traem no mundo, segundo um levantamento do AshleyMadison.com — site especializado em encontros discretos ou, em bom português, encontros entre amantes.
No Rio, segundo a pesquisa, 44% das mulheres pulam ou já pularam a cerca. Nos outros países em que o site atua, a média é de 30%.
— O comportamento das mulheres mudou muito nas últimas décadas. Talvez elas queiram devolver o que sofreram quando só os homens tinham amantes — diz o psicólogo João Oliveira.

O Leblon é o bairro que tem o maior número de mulheres infiéis: 60%. Em seguida, vêm Campo Grande, Flamengo e Botafogo. Entre os homens, é na Barra da Tijuca que os traidores reinam: eles representam cerca de 75% dos cadastros do AshleyMadison.com no bairro.

Os motivos para trair são diferentes para homens e mulheres, explicam os especialistas. Para elas, necessidade de carinho, atenção e baixa auto-estima lideram a lista. Os homens, procuram novidade ou só sexo.

— Não é fora que se preenche essa ausência. A paixão pelo amante dura, no máximo, 18 meses. E depois? — lembra o especialista.

Se, para muitos, a busca de outro parceiro é aceitável — e há quem defenda que apimenta a relação —, outros podem ter problemas sexuais ao descobrir a infidelidade.

— A pessoa traída fantasia: ‘o que ela/ele tem de melhor do que eu?’. São dúvidas que não permitem entrega a novas relações — afirma a sexóloga Carla Cecarello.

‘Traí, sim, e não me arrependo do que fiz’

Eu descobri que o meu ex tinha uma amante e dei o troco. Traí, sim, e não me arrependo do que fiz. Mas a mulher sente mais, né? Para o homem é só uma pulada de cerca, só sexo. A gente quer sentimento, um envolvimento maior. A maioria das minhas amigas também tem amantes. A verdade é que estamos muito descrentes de que ainda existam homens fiéis por aí. Eles devem existir, mas está tão difícil de encontrar...

Luciana Gorito - comerciante, de 37 anos





Fonte: Extra